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PLANO COLLOR Dá se o nome de Plano Collor às reformas econômicas e planos para a estabilização da inflação, as quais foram criadas durante a presidência de Fernando Collor de Mello, de 1990 à 1992. O plano estendeu-se até julho de 1993, quando então foi substituído pelo Plano Real.
Foi instituído em 16 de março de 1990, no dia seguinte à posse de Collor à presidência. Oficialmente denominado Plano Brasil Novo, porém popularmente chamado de “Plano Collor” por ser relacionado à figura do presidente da época.
Com medidas extremamente desafiadoras, tinha como objetivo a estabilização da inflação, sendo essas ações acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a PICE (Política Industrial de Comércio Exterior) e um programa de privatização denominado PND (Programa Nacional de Desestatização).
A teoria do plano econômico foi elaborada pelo economista Antônio Kandir, porém implementado e oficialmente desenvolvido pelos economistas Zélia Cardoso de Mello, Antônio Kandir, Ibraim Eris, Venilton Tadini, Luís Otávio de Motta Veiga, Eduardo Teixeira e João Maia.

PLANOS DE ESTABLILIZAÇÃO DA INFLAÇÃO
Foram implementados durante os dois anos da presidência de Collor três planos separados, sendo os dois primeiros, Plano Collor I e II, comandados pela ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello, a qual em maio de 1991 foi substituída por Marcílio Marques Moreira.
PLANO COLLOR I
Houve uma grande crise inflacionária no Brasil durante vários anos. Em 1989, a média mensal de inflação foi de aproximadamente 28,94%. Por esse motivo, o Plano Collor tinha como objetivo estabilizar a inflação por meio de congelamento do passivo público e restringindo o fluxo de dinheiro para pagar a inflação inercial.
Para que esse objetivo fosse alcançado, seria necessário Collor garantir uma valorização da moeda ordenada e lenta, a fim de manter a inflação baixa. Para que houvesse esse controle sobre a velocidade da remonetização, deveria ser utilizada a combinação de ferramentas

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