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INCLUSÃO OU EXCLUSÃO? EIS A QUESTÃO...
Meu semanário não poderia ser diferente de outras matérias veiculadas na mídia local nos últimos meses, ou seja, o fechamento das escolas especiais. Para entender melhor: em 2008 o Ministério da Educação e Cultura (MEC) implantou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O que isso quer dizer, em outras palavras que uma Educação de qualidade se dá na aceitação das diferenças, onde os alunos aprendem com as diferenças. Este novo conceito de Educação Especial visa a atender a educação nas especificidades dos alunos que constituem seu próprio alvo e garantir o direito à educação para todos. Para atender a esta política foi criado o Atendimento Educacional Especializado – AEE - ou seja, as salas de Recursos Multifuncionais que atendem as deficiências, o transtorno global do desenvolvimento e as altas habilidades/superdotação. Ao mesmo tempo em que o MEC exige a inclusão destes alunos nas salas comum do ensino regular, ele esquece que a Lei maior que rege a Educação em sua totalidade a Lei de Diretrizes e Bases – LDB - no seu artigo 58 a 59, diz que este atendimento se dará PREFERENCIALMENTE na rede regular de ensino, e que este atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que em função das condições específicas dos alunos não for possível sua integração nas classes comuns do ensino regular. Para tanto, considerando tudo que já vivenciei como professora de escola especial e também por conta do dilema ora enfrentado através das inúmeras manifestações e opiniões que dizem respeito ao fechamento das escolas especiais em todo o país, me vejo na obrigação de falar sobre este tema. Apesar de considerar um assunto bastante delicado, pois o mesmo se apresenta com duas “faces”, portanto com opiniões adversas, dependendo do ângulo pelo qual é vista e/ou posição dos “personagens” ora envolvidos na discussão. Uma das “faces” se apresenta formosa, exatamente

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