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Filosofia Marxista

Para Marx, não é a consciência do homem que determina seu "ser social", mas o inverso, o "ser social" quem determina sua consciência. O chamado "ser social" está relacionado com sua exstência, seu modo de vida e de como se mantém e se estrutura em bens materiais necessários a vida humana e que gera várias e grandes mudanças ao homem.

O ser humano sempre se organizou para adquirir bens e desde sempre busca formas de extraí-los para sí próprio. Iniciando pelos nômades, que se utilizavam dos recursos da terra onde moravam até que se cessassem, os homens caçavam e suas mulheres ficavam em casa para cuidar dos bens adquiridos, quando os recursos eram, em termos, "extíntos", eles partiam para outros lugares afim de encontrar novos meios de sobrevivência. Até que, as mulheres, observaram que novas plantas surgiam das sementes e grãos lançados ao solo, era o inicio da agricultura e o fim da vida nômade.

Deste ponto, começou a dominação de territórios, afim de cultivar seus alimentos e criar o gado, seria um princípio de propriedade privada. Dessa forma, iniciou-se outro movimento, onde quem possuia grandes terras, dominava, e, quem não possuia terra alguma, trabalhava para obter alimentos, ou seja, o possível começo da escravidão. Mas o homem sempre soube que não nasceu para ser escravo, surgiram dai também, as revoltas populares, e para proteger os proprietários das revoltas dos escravos, surgiu o Estado. Quando Igreja Católica e Estado se uniram, surgiram os servos, pois a Igreja pregava a obediência dos servos aos seus senhores, como se sua soberania fosse obra divina e devia ser respeitada.

Os senhores de terras tinham poder absoluto para criar leis e detinham todo poder econômico local, restava aos servos, trabalhar para seus senhores, tendo como direito alguns dias para trabalhar para sí próprio, mas não abandonando o feudo onde havia nascido - Senhores feudais e seus servos.

A partir do século XVI, começou o capitalismo, os

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