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REFERÊNCIA http://pensarcontraainjustica.files.wordpress.com/2013/09/a-erc3b3tica-de-dussel.pdf

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CONCLUSÃO

E muito interessante pois o erotismo deacoro com que entendi foi por causa da mulher nao ter oportunidades diante do machismo do homem. Para que haja uma erótica de libertação latino-americana algumas virtudes se fazem necessárias, mais do que leis e moralidades que no mais das vezes fazem-nos viver hipocritamente. A temperança que educa a pulsão de totalização e possibilita um agir mais correto e livre. A pulsão alterativa que impulsiona ao serviço gratuito ao Outro como outro. E a esperança, a confiança no mistério do Outro, na sua palavra e nas suas possibilidades incondicionadas, mesmo correndo o risco que esta saia frustrada porque se houvesse certeza do Outro já seria totalização, seria prendê-lo nas próprias expectativas; mas porque livre, sempre livre a dizer sim ou não, a ser ou não ser aquilo que se esperaria dele. Assim, talvez cheguemos ao dia em que nossas mulheres não serão mais amantes, não serão a segunda. Antes, todas serão preferidas, serão nossas queridas, serão amadas.

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UMA ERÓTICA SEM ROSTO E SEM LEI
Tendo sido negada na sua alteridade sexual, isto é, não sendo reconhecida a distinção de sua sexualidade enquanto outra digna de respeito, a mulher latino-americana viu-se (e vê-se ainda) também empobrecida na expressividade de suas vivências eróticas. Como o varão é quem constitui o ser das relações eróticas 64 é ele igualmente quem toma parte nas descrições destas relações. É verdade, não faltam

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