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Tempo do “coitadismo” passou e jogou no lixo “teses raciais” de Magnoli/Kamel

Por Rodrigo Vianna setembro 15, 2014 11:59 ATUALIZADO
Tempo do “coitadismo” passou e jogou no lixo “teses raciais” de Magnoli/Kamel

Por Dj Cortecertu*, especial para o Blog Escrevinhador

Parafraseando a boçalidade, vou direto ao assunto. Sempre afirmaram que ações afirmativas, cotas e o ensino da história da África nas escolas eram “imposições” que dividiriam o povo brasileiro.

Essas medidas gerariam o “ódio racial”, pois criariam revisões históricas e um certo revanchismo. Ali Kamel e Demétrio Magnoli, entre outros ilustres, midiáticos e letrados arautos da harmonia social, são os maiores defensores dessas ideias.

Nesta semana, no portal G1 (clique aqui para ler), a antropóloga Yvonne Maggie afirma que “o Brasil reprime o racismo. Para o brasileiro é mais ofensivo o crime de racismo do que a morte”. A experiência cotidiana das pessoas simples deste país prova exatamente o contrário.

Será que esses seres iluminados não percebem que a indiferença e a impunidade que envolvem o tratamento dos casos de racismo no Brasil podem gerar esse ódio que tanto temem?

Pelo que vejo na grande mídia e nas redes sociais, o protesto dos negros não está agradando. O recado é: voltemos a falar que somos todos iguais para anular as diferenças que provam que essa igualdade não existe.

Os casos que rolam no futebol são o exemplo do tipo de racismo que é mais frequente no Brasil: o racismo prático, inocente, que não se pretende racista.

Pode isso? Sim, pode.

Essa prática está na tal experiência cotidiana citada acima, o preconceito fabricado por “pessoas de bem”. Pessoas que cometem injúrias raciais, mas afirmam que não são racistas. Afinal, é algo tão normal, que o futebol só amplifica em suas arenas.

Em 2006, em um texto da Revista USP (leia aqui), Rita Laura Segato, professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, abordou a reprodução deste

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