4 Os Recursos Estil sticos

Natan de Almeida
Wallace Souza

ECONOMIA: BANCO DO BRASIL

Trabalho a ser entregue a Professor Carlos Alberto Gomes na disciplina de Economia do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, para obtenção de nota parcial referente ao 1ºSemestre.

GUARAPUAVA
2015
Os Recursos Estilísticos
Os recursos estilísticos são estratégias literárias que os escritores usam nos textos para conseguir um determinado efeito na interpretação do leitor. É voltado para examinar, descrever, perceber e avaliar atos e eventos que venham a influenciar percepções, sentimentos, atitudes e ações, com palavras empregadas e forma diferente do uso comum, literal.
As figuras (tropos) do discurso, como formas persuasivas ou apologéticas, desempenham um importante papel na elaboração da mensagem publicitária. São usados os tropos convencionai, ou figuras de linguagem, e os tropos não-convencionais ou que se tornaram convencionais por estarem presentes na comunicação.
Tropos Clássicos
Tropos Convencionais: Destacam-se a metáfora, metonímia, sinédoque, lítotes e ironia.
Tropos Não-convencionais: Orecchioni (1982, p.107) os classificou em: pressuposição, subentendido, clichê, catacrese e os tropos comunicacionais, que subvertem, no uso, o esquema da comunicação.
Quando afeta os agentes da enunciação, é um tropo comunicacional; quando recai sobre o conteúdo do enunciado, é um tropo ficcional; se envolve o conteúdo da preposição, é um tropo clássico ou implicativo; e o tropo que diz respeito ao uso lexical é um tropo elocutório.
Nem sempre, contudo, as classificações se comportam de maneira matemática na elaboração do discurso, como se poderá ver nas análises que seguem:
"Na hora de escolher um cinto, não se enrole. Monsieur Leclair. Cintos com personalidade".
A metáfora "enrole", no sentido de atrapalhar, tem o duplo valor de apelar para o sentido primário (o cinto enrola a cintura) e o sentido secundário (enrolar: atrapalhar). Quanto à lógica, é subvertida pela alegoria