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A Divisão do Trabalho social
O primeiro grande livro de Durkheim, onde reconhecemos claramente a influência de Auguste Comte, centraliza o pensamento do autor sobre as relações entre os indivíduos e a coletividade de solidariedade: A solidariedade dita Mecânica e a Orgânica.
A solidariedade Mecânica é uma solidariedade por semelhança, que tem sua coerência porque os indivíduos ainda não se diferenciam em relação à sentimentos, valores e reconhecem os mesmos objetos como sagrados, ou seja, onde a diferenciação social é baixa e existem poucas classes trabalhadora. Já a sociedade Orgânica é típica das sociedades industriais como a França do Próprio Durkheim, onde se baseia na diferenciação dos indivíduos. Como o trabalho é dividido e existe uma alta diferenciação social, a necessidade de integração é maior e, conseguintemente a necessidade que haja uma solidariedade entre as partes é maior, justamente porque cada indivíduo depende do outro.
A oposição destas formas de solidariedade se combina com a oposição entre sociedades segmentárias e aquelas em que aparece a moderna divisão do trabalho, que comporta uma solidariedade mecânica, por semelhança, mas pressupõe também a separação com a relação ao mundo exterior. Portanto a organização segmentária contradiz os fenômenos gerais de diferenciação, designados pela expressão de solidariedade orgânica. A Consciência coletiva é um conjunto cultural de ideias morais e normativas, ou seja, um conjunto de crenças dos sentimentos comuns à média dos membros de uma sociedade que existe em função dos sentimentos e crenças presentes nas consciências individuais. Na sociedade mecânica, onde a sociedade é mais primitiva, a consciência coletiva é extremamente forte, por isso que quando há uma violação do imperativo social os castigos impostos são rigorosos e isso é natural de uma sociedade que não estão experimentando um individualismo da industrialização. Deste modo a consciência coletiva é forte onde não existe uma diferença