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Desenvolvimento do grafismo e do brincar
Para Piaget a criança desenha menos o que vê e mais o que sabe. Ao desenhar ela elabora conceitualmente objetos e eventos. O desenho passa a ser conceituado como tal a partir do reconhecimento pela criança de um objeto no traçado que realizou. Nessa fase inicial, predomina no desenho a assimilação, isto é, o objeto é modificado em função da significação que lhe é atribuída, de forma semelhante ao que ocorre com o brinquedo simbólico.
O rabisco é um meio que a criança utiliza para se relacionar com o ambiente físico e social de onde vive, despertando sua curiosidade e ampliando seus conhecimentos e suas habilidades, sejam elas motoras cognitivas ou linguísticas, e assim, temos os fundamentos teóricos para deduzirmos a importância que deve ser dada á experiência pré-escolar da criança.
Assim, a mesma visa o entendimento sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem através do pensamento e da linguagem. Além disso, faz-se necessário a relação entre pensamento e linguagem e o papel da intervenção pedagógica no âmbito escolar e não escolar. Com a construção de rabiscos, marcas e símbolos, é possível perceber que a criança, é capaz de produzir à escrita, a criança, imersa no ambiente cultural, pensa sobre a escrita e, auxiliada muitas vezes por intervenções, exercita e organiza o pensamento, a noção de individualidade, a linguagem, entre outros. No desenho e no brincar a criança exprime seus medos, desejos e experiências. De forma simbólica o desenho torna-se um meio de expressão. Se o ato de brincar é algo tão importante no desenvolvimento da criança, é também fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala.
Segundo Piaget o brincar (para a criança) é uma forma de assimilar o real e adaptar-se ao mundo social, dos adultos, permitindo assim, suprir suas necessidades afetivas e cognitivas. Para Piaget na brincadeira “do faz de conta” a criança cria símbolos lúdicos, desenvolvendo uma linguagem própria, para

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