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Parte 1:

O edifício onde hoje abriga a exposição foi comprado em 1923 pelo Banco do Brasil e em 1927, após uma reforma projetada pelo arquiteto Hippolyto Pujol - Filho de um imigrante francês com uma brasileira, nascido em 1880, em Mendes, Rio de Janeiro. Estudou engenharia e arquitetura em São Paulo, na então recém-criada Escola Politécnica, e na Europa. O edifício tornou-se o primeiro prédio próprio do Banco do Brasil na capital. A construção foi modificada para abrigar o Centro Cultural Banco do Brasil, sendo que seus elementos originais foram restaurados, mantendo assim as linhas que o tornam um dos mais significativos exemplos da arquitetura do início do século. Inaugurado em 2001, o CCBB São Paulo é o terceiro museu/centro cultural mais visitado no país e oferece atividades culturais esporadicamente como exposições, cinema, teatro, música e oficinas, tudo por um preço simbólico ou gratuitamente.

A fachada do prédio que abriga a exposição chama muita a atenção por sua ocupação no espaço em que foi construída (em um terreno de esquina localizado no centro histórico de São Paulo) e pela sua arquitetura eclética rica em decoração e em detalhes, como as esculturas sobre as portas de acesso do prédio. Demonstra um estilo eclético, por exemplo na fachada do CCBB encontramos arcos romanos, colunas gregas, janelas e portas. A art déco – suas formas geométricas bem definidas e utilizadas de modo grandioso com total ênfase no decorativo e no luxuoso, pode ser notada nas luminárias. A art nouveau – inspirada no estilo Europeu que se baseia nas formas irregulares da natureza, como folhas e flores, podem ser vistas e até tocadas nas grades de ferro de cada andar. No interior do prédio os detalhes arquitetônicos são ainda mais presentes, como nos Capitéis inspirados no estilo greco-romano de formas simétricas, de caráter monumental, podem ser vistos na extremidade superior das colunas. A Mandala localizada no centro do edifício representando uma harmonia ali