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Inflamação das vias aéreas e destruição do parênquima pulmonar são as alterações características da DPOC e contribuem para a limitação ao fluxo aéreo, que é o marcador funcional da doença. Entretanto, o quadro clínico e as repercussões no estado geral de saúde do paciente sofrem a influência das manifestações sistêmicas da DPOC e reforçam a necessidade de abordagem multidimensional que contemple todos os componentes da doença. Além da inflamação presente nas vias aéreas, há evidências de inflamação sistêmica nos pacientes com DPOC, mas a relação entre inflamação local e sistêmica não está estabelecida.(2-3) Existem também evidências de desequilíbrio entre a formação de radicais livres de oxigênio e a capacidade antioxidante que resulta em sobrecarga oxidativa nos pulmões. Este desequilíbrio está envolvido na patogênese da doença e pode causar lesão celular, hipersecreção mucosa, inativação de antiproteases e aumentar a inflamação pulmonar por meio da ativação de fatores de transcrição

INDRODUÇÃO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida como doença respiratória Prevenível e tratável, caracterizada por obstrução crônica ao fluxo Deve-se, também, considerar que frequentemente , os pacientes com DPOC apresentam hipoxemia, principalmente nos estágios avançados da doença. Alguns dados da literatura sugerem que a hipoxemia poderia estimular a produção de mediadores inflamatórios e participar do desenvolvimento da salterações nutricionais dos pacientes com DPOC. Pacientes em uso de corticosteróides por tempo prolongado, maior que um mês, podem apresentar significativa diminuição dos níveis da testosterona, causando disfunção sexual. A dosagem de corticosteróides e o nível sérico de testosterona são inversamente proporcionais, provavelmente pela supressão da secreção de hormônio de liberação de gonadotropinas pela glândula pituitária ,induzida pelo

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