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Vivemos um tempo de aparente consenso sobre os direitos do homem; no entanto, contraditados, violados e até negados pelas práticas sociais, tanto públicas como dos cidadãos.
Os direitos humanos não são direitos naturais, são direitos históricos e tornaram-se um dos principais indicadores do progresso da nossa história comum. São uma conquista recente das sociedades ocidentais, apesar de todas a violações, e são ainda uma ausência dramática para dois terços da humanidade.
Os direitos humanos podem ser definidos como aqueles que são inerentes à nossa natureza e sem os quais não podemos viver como pessoas; permite-nos utilizar e desenvolver plenamente as nossas capacidades. É no séc. XIX que se dá a emergência e institucionalização do Serviço Social, tendo sido, desde a sua criação, uma atividade de defesa dos Direitos Humanos.
Os profissionais de Serviço Social trabalham a diferentes níveis: micro (indivíduo e família), meso (comunidade) e macro (sociedade nacional e internacional). A sua atuação radical em ideias humanistas e democráticas, pelo que os assistentes sociais devem revelar preocupações com os direitos humanos em todas as ocasiões. Trabalhando no âmbito de diferentes sistemas políticos, os profissionais de Serviço Social garantem e defendem os direitos dos utentes individuais ou coletivos, ao mesmo tempo que tentam satisfazer as respectivas necessidades. São sublinhados os valores da liberdade, autonomia, justiça e democracia. A ineficiência dos serviços estatais, o insulamento burocrático e a impaciência do brasileiro com formalidades levaram a propagação do “jeitinho brasileiro” em várias esferas da sociedade. Basicamente, a regra existe, mas pode ser burlada para benefício próprio. Aí nasce a propina, o suborno, o peculato, e os crimes tipicamente associados ao setor público. Mas o jeitinho brasileiro está muito mais arraigado na sociedade do que se imagina, e não é composto apenas por ações criminosas. O jeitinho brasileiro é

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