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Relações Estruturais

O resultado geral ao qual cheguei, e que, uma vez adquirido, serviu de fio condutor aos meus estudos, pode ser formulado brevemente assim: na produção social de sua existência, os homens entram em determinadas relações de produção que correspondam a um grau de desenvolvimento determinado de suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se ergue uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas de consciência sociais determinadas. O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, politica e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser. Da mesma forma que não se pode julgar um indivíduo pela ideia que ele faz de si mesmo, não se poderia julgar um época de transtornos pela consciência que ela tem de si mesma; é necessário, a contrário, explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas social e as relações de produção.
As relações de produção burguesa são a última formação contraditória do processo de produção social, contraditória no sentido de existência social dos indivíduos; entretanto, as forças produtivas que se desenvolvem no seio da sociedade burguesa, criam ao mesmo tempo as condições materiais para resolver esta contradição.

Estrutura social e conhecimento- Relações entre infra e superestrutura

O próprio homem se diferencia dos animais a partir do momento em que começa a produzir seus meios de vida, passo este condicionado pela sua organização corporal. Ao produzir seus meios de vida, o homem produz indiretamente sua própria vida material.
O modo pelo qual os homens produzem seus meios de vida depende, acima de tudo, da própria natureza dos meios de vida já existentes e que tratam de produzir.
As relações entre nações e a estrutura interna de cada nação depende do grau de desenvolvimento de

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