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1. Aspectos Gerais da Administração
1. 1. Origem e Desenvolvimento Mesmo as sociedades humanas mais primitivas extinguiram certas formas de administração em face da necessidade de resolverem-se problemas de interesse comum. A partir da família, da tribo, da igreja, do exército ou do Estado, e acompanhando o desenvolvimento da complexidade da sociedade humana através dos tempos, foram surgindo propostas de administração. Na Antiguidade, os egípcios apresentam princípios administrativos que norteiam seus projetos arquitetônicos, enquanto os babilônios elaboram o Código de Hamurabi, que orientou o povo no princípio de trabalho. Aristóteles, na Grécia, estabeleceu princípios para o desenvolvimento de atividades científicas. Em Roma, estabelecem-se princípios de governo fundamentados no conceito de ordem. A Igreja Católica Romana estabelece as diretrizes para sua atuação doutrinária e os princípios da hierarquia. Quanto ao aspecto econômico, a produção artesanal realizada nas famílias e que não exigia uma organização mais apropriada foi cedendo espaço às indústrias que envolvem pessoas estranhas (não da família), que exigem maior produção e competitividade de mercado, não podendo, pois, serem administradas de forma primitiva. As novas exigências, tanto no setor público como no setor privado, determinaram o surgimento de estudos formais no campo da administração, culminando com a primeira publicação dos Princípios da administração científica, por Frederick W. Taylor, que estabelece a eliminação de desperdícios, o caráter científico dos processos produtivos e a eficiência na empresa. Enquanto isso, na Europa, Henry Fayol introduz a administração como Ciência, propondo a previsão, a organização, o comando, a coordenação e o controle como suas fases fundamentais. A partir de então, outros estudos se seguiram: Max Weber criou a burocracia, que propõe uma estrutura de poder e autoridade; Elton Mayo e outros apresentam a abordagem das relações humanas; com o

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