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Resenha do Texto: Globalização: Novo paradigma das ciências sociais

A globalização tem sido um tema tratado por diversos estudiosos, sobretudo, no âmbito das ciências humanas. Tal propositura se coloca em virtude do avanço neoliberal em todo o mundo, acompanhado com os desenvolvimentos tecnológicos e também através da função que países de maior desenvolvimento tem influenciado outras nações. Para entendermos este atual contexto do modo de produção capitalista, bem como sua expansão e sua principal natureza, ou seja entender as determinações sociais que possibilita desvelar o que de fato é a globalização, podemos recorrer a teoria marxista. Partindo do Manifesto Comunista, Marx e Engels, demonstraram a natureza da globalização, para os dois autores, a globalização não passava de ser a mundialização do capital, isto é, a globalização é a expansão do capital num momento específico do desenvolvimento do modo de produção capitalista; a globalização, para os respectivos autores, foi apreendida através da apreensão do movimento da própria economia e da classe na qual estava empreendendo, neste caso a burguesia, assim, Marx e Engels, ao estudar o desenvolvimento da classe burguesa, identificaram que a classe burguesa tinham uma tendência a ampliarem seus mercados, visto que esta classe foi a primeira que possibilitou a expansão econômica a nível mundial. Nesse sentido, os autores do Manifesto Comunista, ofereceram as bases teóricas para que fossem identificados a globalização a partir da realidade no qual estavam inseridos. Os autores afirmavam que a burguesia foi a primeira classe que possibilitou a expansão da economia em todo o globo, mas tal transformação só foi possível porque a burguesia foi a primeira classe que abril espaço para do desenvolvimento das forças produtivas do trabalho, isto é, forneceu elementos que possibilitou o intercâmbio entre os homens em toda parte do mundo. Nesta direção, a consolidação da burguesia, característica da sociedade