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11831 palavras 48 páginas
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O Serviço Social e o debate sobre a questão racial
Nas primeiras décadas do século XX o modo de produção capitalista modifica radicalmente as relações sociais, e aquestão social3 ganha visibilidade no cenário nacional, a partir das diversas lutas protagonizadas pela classe trabalhadora na defesa dos direitos sociais e contra o autoritarismo do Estado burguês.
O sistema capitalista modifica profundamente a dinâmica das relações sociais, mesmo quando se considera que a desigualdade entre as várias camadas sociais é um fenômeno antigo. A forma que a pobreza assume nessa sociedade é radicalmente nova. Pela primeira vez na história da humanidade, a pobreza cresce na mesma proporção que se criam as condições para sua redução e, no limite, para sua supressão (Netto, 2005).
No bojo desta contradição e sob a influência da Igreja católica, surge na década de 1930 o Serviço Social brasileiro para intervir nas diversas manifestações da questão social, produzidas pela sociedade capitalista.
À medida que o Serviço Social surge profundamente marcado pelo caráter de apostolado católico, analisando aquestão social como problema moral e religioso, as relações raciais não são problematizadas adequadamente, uma vez que as reflexões da categoria privilegiam as ações direcionadas à "resolução" moral das contradições de classe.
Várias modificações e determinações sócio-históricas consolidam um Serviço Social maduro, na década de 1980, entre elas a incorporação de uma análise crítica orientada pela herança marxista que permite uma apreensão do movimento de transformação da realidade social.
No interior desse processo são criadas as condições para a compreensão teórico-metodológica do significado do Serviço Social no processo de produção e reprodução das relações sociais, desvelando o seu caráter político, ou seja, o fato de que não há neutralidade no trabalho do assistente social.
O Código de Ética Profissional do Assistente Social,

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