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Concepção de Alfabetização
O objetivo maior-possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e escritores competentes - comprometem-nos com a construção de uma escola inclusiva, que promova a aprendizagem dos alunos das camadas mais pobres da população. A condição socioeconômica não pode mais ser encarada pela escola pública como um obstáculo instransponível que, assim, perversamente reproduz a desigualdade.
É fato que, atualmente, as famílias que compõem a comunidade escolar da rede publica, em sua maioria, não tiveram acesso á cultura escrita. Isso não apenas torna mais complexa a tarefa da escola de ensinar seus filhos a ler e escrever, como também faz dela um dos poucos espaços sociais em que se pode intervir na busca da equidade para promover a igualdade de direitos de cidadania. E saber ler e escrever é um direito fundamental do cidadão.
Hoje sabemos que a concepção de escrita não e vista como um código que deve ser decifrado. Entendemos a escrita como linguagem, meio de comunicação e a escola deve propor atividades que tenha significado para que as crianças vejam sentido em aprender.
A escola precisa criar o ambiente e propor situações de práticas sócias de uso da escrita ás quais os alunos não têm acesso para que possam interagir intensamente com textos dos mais variados gêneros, identificar e refletir sobre seus diferentes usos sociais, produzir textos e, assim, construir as capacidades que lhes permitam participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita.
Ler e escrever não se resume a juntar letras, nem a decifrar códigos: a língua não e um código – e um complexo sistema que representa uma identidade cultural. É preciso saber ler e escrever para interagir com essa cultura com autonomia, inclusive para modificá-lo, do lugar de quem enuncia e não apenas consome.
Ao eleger o que e como ensinar, é fundamental levar em consideração esses fatos, não mais para justificar fracassos, mas para criar as condições necessárias para

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