3 meditação de Descartes

497 palavras 2 páginas
terceira meditação começa com a investigação acima da existência de algum deus. Esse deus todo poderoso que pode ser enganador e que sem saber se existe, e é enganador, nada de concreto poderá ser concluído, porque qualquer que seja a certeza que encontrarmos, por mais clara e certa que seja, ainda poderá ser obra de um deus que emprega seu poder a nos enganar.
Ele argumenta sobre a origem das idéias que temos, perguntando-se como saber se as idéias que ele tem no espírito correspondem mesmo a uma coisa real fora de seu espírito. Ele nos mostra que quando pensamos que pensamos que vemos algo, ou quando pensamos que sentimos o calor que é emitido pelo fogo, cremos que esta imagem e este sentir nos são criados a partir de um ser externo ao espírito. O fogo como exemplo, está fora de nós e ainda assim sentimos seu calor. Descartes nessa altura da investigação expõe que nos parece que há algo de semelhante no objeto com a idéia, e por isso cremos que essa emissão que é captada pelos sentidos correspondem à realidade do objeto. Mas mesmo com essa semelhança aparentemente clara, há a possibilidade de que o objeto seja algo muito diferente da idéia que temos sobre ele. Ele usa o exemplo do sol para demonstrar a diferença entre um objeto e sua idéia dentro de nosso espírito. A primeira, que o sol, por intermédio dos sentidos, nos parece pequeno. Essa idéia concebemos quando apenas usamos do sentir para analisá-lo A segunda, que o sol, por intermédio da razão, posta na ciência da astronomia, nos mostra que o objeto sol é enorme.
A partir desse raciocínio ele se apercebe que por mais que nos pareça claro e simples, podemos nos enganar com os sentidos até mesmo sem que um deus enganador nos provoque o erro.
Depois disso ele começa a analisar as idéias que ele acredita serem externas e começa a perceber que é possível que todas as idéias que ele pensa serem externas nada mais são do que idéias de seu próprio espírito, e dando seguimento a isso ele nota que dentro de si há

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