3 Do Oriente ao Ocidente

3 Do Oriente ao Ocidente, a arte é um fazer
O que transforma um objeto em arte? Seria a beleza que ele possui? Ou seu autor?
Transformar um objeto em arte é transformá-lo em poesia, não importando se é esteticamente agradável ou não, nem quem o fez. Isso leva a diferentes estilos artísticos, em caso de região a cultura influencia diretamente na arte. Levando-nos a duas culturas muito diferentes: Oriental e Ocidental.
3.1 Arte Oriental: o Sumi-ê
Na pintura oriental, utilizavam uma tinta chamada Nanquim, uma das mais antigas do mundo, que tem como diluente a água; como pigmento é usado a fuligem (substância negra obtida através de combustão de materiais) e como aglutinante a goma arábica ( resina vegetal), um estilo mais antigo da tinta utilizava a tinta produzida por polvos e lulas. Essa tinta era utilizada tanto na escrita como nos desenhos.
No Sumi-ê, utilizam Nanquim é usada com pincéis específicos chamados fude. Essa arte é derivada da caligrafia chinesa e seus desenhos apresentam variados tons de cinza e preto. Os artistas do sumi-ê não tem apenas que representar a aparência mas, também a essência do elemento. Os samurais utilizavam dessa arte para exercitarem a decisão de gestos sem hesitação, os traços rápidos e suaves eram comparados ao movimento das espadas, pois tanto nessa arte como na luta de espadas, depois de uma ação feita não se pode voltar atrás.
O responsável por divulgar o sumi-ê no Brasil foi Massao Oninaka, que fez parte de um grupo com outros artistas nipo-brasileiros, o grupo Seibi. Segundo ele, o sumi-ê tem três princípios básicos: simbolização, simplicidade e naturalidade.

3.2 Arte Ocidental: Tinta a óleo Enquanto no oriente pintavam o sumi-ê, no ocidente durante período da Renascença, os artistas queriam deixar suas imagens mais realistas, e para isso buscavam uma tinta que oferecesse melhor desempenho nesse aspecto (contraste entre luz e sombra, cores brilhantes, combinações de tonalidades e representação de espaços com profundidade).