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Joana d’Arc e o Poder da Inquisição
O presente trabalho tem como objetivo principal promover o debate utilizando o filme Joana d’Arc (1999), do diretor francês Luc Besson, como instrumento de análise e pesquisa sobre a Idade Média, buscando enfatizar o poder religioso exercido acerca do processo inquisitorial de Joana D’arc. Na época ocorria a guerra entre França e Inglaterra conhecida por “a guerra dos cem anos” que foi constituída por batalhas de cunho religioso, político e econômico, uma disputa interminável pelo poder do trono francês. Neste contexto Joana d’Arc é vista como uma guerreira divina que surge para libertar a França da Inglaterra levando os franceses a vitória assim fazendo com que eles adotassem um sentimento nacionalista, sendo vendida para a Inglaterra Joana é aprisionada e levada a julgamento pela santa inquisição por práticas heréticas e por não renegar suas crenças é condenada e queimada viva em 30 de maio de 1431, canonizada como santa pelo papa Bento XV no Vaticano em 1920 somente 500 anos após sua morte. A complexa figura de Joana d’Arc transformou-se em um mito, que como tantos outros, são interpretados para atender aos mais variados interesses no decorrer da História. Metodologicamente o estudo se deu com a análise do filme Joana d’Arc acompanhado das leituras de Franco Jr (2001). Discute-se aqui a utilização do cinematográfico como método de pesquisa com grande relevância na transformação das formas de ensino da disciplina histórica, o estudo revela o filme Joana d’Arc como instrumento de estudo da inquisição e da Guerra dos Cem Anos, para uma melhor aprendizagem do aluno e do professor-pesquisador de História.

Palavras-chave: Idade Média. Inquisição. Cinema.

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