2ª guerra mundial

A 2º Guerra Mundial trouxe benefícios para a economia portuguesa, porque para além da exportação de matérias-primas e produtos industriais para os Estados em guerra, ajudou na acumulação de reservas de ouro e com que a balança comercial tivesse pela primeira vez um saldo positivo desde o século XVII.
Contudo quando a guerra terminou Portugal não se adaptou a nova à nova Europa e as suas novas políticas, impedindo um rápido crescimento económico e social.
O atraso de Portugal em relação ao resto a Europa ficou a dever-se principalmente as decisões tomadas por Salazar e ainda ao elevado índice de emigração, há falta de mão-de-obra qualificada, ao elevado nível analfabetismo, a uma população envelhecida, um pais predominantemente agrícola e a falta de democratização politica.
Nos finais dos anos 50 alguns governantes e empresários tinham plena consciência do atrasado português, implementando planos de desenvolvimento económico criados pelo Estado.
Alguns desses planos passavam pela construção de barragens hidroelétricas, centras termoelétricas e vários tipos de indústrias.
Em 1959 Portugal adere a EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) abrindo a economia portuguesa ao comércio e investimentos no estrangeiro.
Na década de 60 muitas zonas rurais ficaram despovoadas devido ao forte surto de emigração. As causas desta grande movimentação são a crise no setor agrícola, a insuficiente industrialização nas zonas urbanas, a necessidade, por parte dos países envolvidos na guerra, de mão-de-obra e a tentativa de fuga à guerra colonial.
A emigração provocou uma população envelhecida, mas ao mesmo tempo foi responsável pelo equilíbrio da balança comercial, devido ao facto de os emigrantes enviarem dinheiro para o seu país de origem.
Os portugueses escolhiam principalmente a França, a Alemanha e a Suíça como destino.
Portugal devido a manter um regime autoritário após a guerra começou a ser alvo de pressões internacionais. Salazar para demonstrar que o país