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A parede moldada "in loco", ou diafragma contínuo, realiza no subsolo um muro vertical de concreto armado de espessura variável de 30 até 120 cm, apto a absorver cargas axiais, empuxos horizontais e momentos fletores, podendo alcançar e superar profundidades superiores a 5Om.
A parede diafragma é executada em painéis ou lamelas (sucessivos ou alternados), cuja continuidade é assegurada com o auxílio de um tubo ou chapa-junta, colocado após a escavação do painel e retirado logo após o início do endurecimento do concreto. As técnicas executivas das paredes diafragma são substancialmente idênticas às das estacas escavadas. A difusão sempre crescente deste sistema no setor da construção pesada e residencial se deve principalmente às vantagens que proporciona:
- facilidade em adaptar-se à geometria do projeto;
- quase total ausência de vibração;
- não causar sensíveis descompressões ou modificações no terreno, evitando assim, danos às estruturas existentes;
- alcançar profundidades abaixo do nível da água;
- a possibilidade dos vários painéis fazerem parte da estrutura permanente;
- servir como contenção de escavações profundas.
Pelas razões expostas, as paredes diafragma encontram hoje um vasto campo de atuação, podendo ser usadas com sucesso em variados setores da engenharia de fundação, por exemplo:
I) Fundações de obras de arte.
2) Serviços de subfundação e de proteção de obras ameaçadas pela erosão das águas.
3) Grandes obras hidráulicas (barragens em terra, escavações e presença de lençol freático, cortinas impermeáveis no leito dos rios, etc.).
4) Obras de canalização para regularização do leito dos rios contra as enchentes e a erosão
5) Construção de metrô, embarque de túneis, passagens subterrâneas e de grandes escavações em centros urbanos.
6) Execução de subsolos para prédios, garagens subterrâneas, etc., funcionando seja como elemento estrutural, seja como septo impermeabilizante impedindo o fluxo de água.
7) Grandes obras

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