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1127 palavras 5 páginas
Diríamos que há três aspectos que precisam ser levados em consideração. O primeiro, já falado, é a musicalidade, a sonoridade, ou seja, contamos conforme pronunciamos o texto poético. Desse primeiro aspecto decorrem os outros dois: contamos até a última sílaba tônica do verso e contamos em uma única sílaba aquelas vogais finais e iniciais das palavras cuja pronúncia se dá num só golpe de voz.
É difícil compreender isso? Então volte à estrofe e a releia de forma bem natural, mas prestando atenção aos sons pronunciados. No verso Onde um nume de amor em serenatas, você deve ter percebido que, ao lermos, pronunciamos Ondium nume diamor..., ou seja, as vogais acabaram se juntando na pronúncia. A este fenômeno chamamos licença poética.
Essas licenças poéticas recebem vários nomes: sinalefa, elisão, crase, entre outros.
Fiquemos com tais licenças para entendermos:
Haverá crase quando as vogais pronunciadas em conjunto e unificadas em uma única sílaba são iguais, como acontece no verso “Canta a aleluia virginal das crenças”. A sinalefa e a elisão ocorrem quando as vogais unidas são diferentes, sendo que na elisão uma das vogais tem o som suprimido e na sinalefa o
Diríamos que há três aspectos que precisam ser levados em consideração. O primeiro, já falado, é a musicalidade, a sonoridade, ou seja, contamos conforme pronunciamos o texto poético. Desse primeiro aspecto decorrem os outros dois: contamos até a última sílaba tônica do verso e contamos em uma única sílaba aquelas vogais finais e iniciais das palavras cuja pronúncia se dá num só golpe de voz.
É difícil compreender isso? Então volte à estrofe e a releia de forma bem natural, mas prestando atenção aos sons pronunciados. No verso Onde um nume de amor em serenatas, você deve ter percebido que, ao lermos, pronunciamos Ondium nume diamor..., ou seja, as vogais acabaram se juntando na pronúncia. A este fenômeno chamamos licença poética.
Essas licenças poéticas recebem vários nomes: sinalefa,

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