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Tempo é dinheiro e ambiente desorganizado não combina com local de trabalho; além de passar má impressão ao cliente, rouba o lucro do reparador

A partir desta edição, o jornal Oficina Brasil inicia uma série de reportagens sobre gestão, qualidade e procedimentos que, quando bem aplicados, potencializam os negócios na oficina. O objetivo é oferecer ao reparador, de forma simples, prática e de fácil visualização, dicas de como aplicar as teorias de administração e colher, assim, os frutos destes ensinamentos.
Em termos práticos, o 5S significa organizar a área de trabalho de forma a se obter o melhor rendimento possível. Quem entra na Peghasus, percebe logo o motivo pelo qual a filosofia do 5S é bem vinda. Com dois pavimentos de 7 metros de largura (suficiente para colocar dois carros lado a lado) e 30 m de profundidade, não há espaço para ser desperdiçado. No entanto, é possível se locomover entre os carros, sem esbarrar em nada. O segredo: organização. Não se vê um parafuso no meio do caminho, uma chave de fenda perdida. Tudo está no lugar. “É uma questão de cultura”, afirma Candido. Outra vantagem, segundo ele, é o gerenciamento. “Posso ficar dias fora da oficina, pois montamos procedimentos que me permitem encontrar o ponto exato de onde ocorreu uma falha, caso algo saia errado”, diz. Acompanhe no quadro ao lada um passo a passo de como deixar a oficina sempre organizada e fácil de gerenciar, a partir dos conceitos do 5S.

1. Organização
É importante ter um livro de regras e segui-las à risca: Ferramentas: todas as ferramentas e equipamentos têm um lugar certo para guardar. A regra é simples: usou, guardou. Nada de deixar espalhado na bancada ou no chão, nem tampouco no bolso. Peças velhas: depois de trocar a velha pela nova, recolha em sacolas plásticas e as guarde dentro do carro para mostrar ao cliente as peças substituídas. Caso o cliente não queira ficar com elas, separá-las conforme o tipo (plástico, metal etc.) e guardar em um quarto

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