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Efeitos do teor de carbono
Conforme mencionado em página anterior, o teor de carbono exerce significativa influência nas propriedades mecânicas dos aços.

As curvas do gráfico da Figura 01 mostram, de forma aproximada, as variações de dureza e de tensões de tração máxima e de escoamento com o teor de carbono do aço.

Dureza e tensões x teor de carbono
Fig 01

Pode-se notar que a dureza aumenta progressivamente com o teor de carbono e que as tensões de tração também aumentam nos aços hipoeutetóides, mas tendem a estabilizar-se nos hipereutetóides.

Na maioria dos materiais, a contrapartida para maior dureza é maior fragilidade ou menor ductilidade. E essa regra é também válida para os aços.

Alongamento e resistência ao impacto x teor de carbono
Fig 02

Os gráficos da Figura 02 dão variações aproximadas do alongamento e resistência ao impacto em função do teor de carbono. Portanto, teores maiores de carbono implicam maior fragilidade e menor ductilidade.

Outro aspecto, importante em aplicações estruturais, é a capacidade de soldagem. Aços com até 0,3% C são considerados de soldagem fácil. De 0,3 a 0,5%, média. E, acima de 0,5% C, são de soldagem difícil.

Efeitos dos elementos de liga
Quando mencionado elementos de liga, deve ficar subentendido que são outros elementos além do ferro e do carbono, uma vez que estes últimos são os constituintes básicos do aço.
Alumínio (Al): é usado em pequenas proporções, como desoxidante e agente de controle do crescimento dos grãos.

Chumbo (Pb): não se liga ao aço mas, quando adicionado, distribui-se na estrutura em forma de partículas microscópicas, o que resulta em maior facilidade de usinagem. Entretanto, devido ao baixo ponto de fusão (cerca de 327°C), aços com chumbo não devem ser usados em temperaturas acima de 250°C.

Cobalto (Co): aumenta a dureza do aço sob altas temperaturas.

Cobre (Cu): melhora a resistência à corrosão por agentes atmosféricos, se usado em teores de 0,2 a 0,5%.

Cromo

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