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Novas Ideologias: o debate sobre a nova ordem econômica e social.

O debate decorrente do conflito de interesses entre os empresários e os operários contribuiu para a elaboração de várias teorias sociais. Algumas justificavam os rumos da nova sociedade industrial capitalista. Outras, identificadas com os interesses dos trabalhadores, denunciavam a exploração do trabalho e pregavam uma sociedade mais livre e justa.

Liberalismo econômico
Teoria que justificou a sociedade industrial, cujos principais representantes foram:

Adam Smith(1723-90): obra, A riqueza das nações.
Criticou a política mercantilista, por meio da qual o Estado interferia na vida econômica. Ele defendia que a economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da oferta e da procura de mercado (laissez faire). Segundo ele, o trabalho era a verdadeira fonte de riqueza para as nações, e deveria ser conduzido pela livre iniciativa particular.

Thomas Malthus (1766-1834): obra, Ensaio sobre os princípios da população, no qual defende a tese de que a miséria dos trabalhadores era consequência de uma lei da natureza, e não culpa da burguesia. Para ele, a população crescia num ritmo bem mais rápido do que os meios de subsistência; para evitar esse descompasso, seria necessário restringir a procriação humana.

David Ricardo (1772-1823): obra, Princípios da economia política. Nessa obra afirmou que o trabalho deveria ser encarado como uma mercadoria qualquer, sujeita à "lei da oferta e da procura". Se houver muita oferta de trabalho, o preço dessa mercadoria diminui, resultando nos baixos salários. Para ele, não caberia ao Estado ou aos sindicatos exigir aumentos de salários contrários a essa "lei". Assim, as leis de mercado justificavam os salários de fome e a exploração dos trabalhadores.

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