25 05 15 TVPC U5 Consequ ncias do enflechamento Revisado

Cap. 4 - Consequências do enflechamento

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Cap. 4 - Consequências do enflechamento

1. Redução da sustentação
2. Tendência de “passeio” dos filetes de ar
3. Tendência de estol nas pontas das asas
4. Dutch Roll

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4.1. Redução da sustentação
1- A asa enflechada só é sensível ao componente do vento relativo perpendicular ao bordo de ataque;
2- Os aerofólios possuem menor curvatura e espessura;
3- Em função das características acima a asa enflechada requer AOA sempre maiores; 3

4.1. Redução da sustentação
• 4- O CL Max da asa enflechada é menor do que a asa convencional e ocorre com AOA maior, o que acarreta menor visibilidade para o piloto e a necessidade trem de pouso maior;
• 5- A redução do CL aumenta a V Stall obrigando o uso de dispositivo hipersustentadores como flaps fowler, slats, L.E.D. etc.;

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4.1. Redução da sustentação
• 6- A curva de sustentação mais “suave” torna a asa enflechada menos sensível a mudanças de AOA. Ao receber uma rajada a sustentação variará menos, causando menos esforços à estrutura da aeronave e menor desconforto aos passageiros

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4.2. Tendência de “passeio” dos filetes de ar

Devido as diferentes dimensões de aerofólios os filetes tendem a correr dos pontos de alta para os de baixa pressão no extradorso. Esse passeio provoca redução da sustentação e aumento do arrasto .

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4.2.Tendência de “passeio” dos filetes de ar.
Dispositivos como o “wing fence” (cercas de asa) ajudam a prevenir o deslocamentos dos filetes no extradorso.

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4.3 Tendência do estol na ponta da asa
O estol de ponta de asa desloca o Cp para a frente, e reduz o momento de picar o avião, gerando a tendência do nariz subir (contrário ao tuck under).
Ao invés de abaixar o nariz para corrigir o estol (estabilidade longitudinal) a tendência de levantá-lo agravará a situação. Para evitar que tal situação ocorra são empregados diversos recursos de engenharia para evitá-la.
Recursos para combater o estol de ponta de asa: a) Torção da asa c/menor incidência nas