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A representação da linguagem e o processo de alfabetização

A autora apresenta a recente tomada de consciência da importância da alfabetização inicial como a única solução real para o problema de alfabetização remediativa tanto para adolescentes como para adultos. E coloca o terceiro elemento envolvido no processo de aprendizagem, além de quem ensina e quem aprende, como também, a natureza do objeto de conhecimento envolvido na aprendizagem, com suas características especificas, e como ele intervém neste processo.

• A escrita como sistema de representação

A escrita pode ser considerada como uma representação da linguagem, e também, dos procedimentos do pensamento. Tem como intuito, representar as diferenças entre os significantes. Refere-se a uma forma de comunicação, orientação e apropriação de um novo saber, criada para o uso coletivo.

• As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita

De acordo com os dados fornecidos neste capítulo, compreende-se que o processo da escrita, é desenvolvido pela criança, através de uma reinvenção e assimilação de técnicas que a auxiliam durante a sua aprendizagem. Trata-se de produções espontâneas, consideradas incoerentes ou primitivas, por não apresentarem características condizentes às normas de escrita estabelecidas pela sociedade. A escrita infantil pode variar de criança para criança, de acordo com as tendências culturais, sociais e econômicas em que ela está inserida. A partir daí, surgem as etapas de aprendizagem, referentes a concepções que expliquem certo conjunto de fenômenos ou de objetos da realidade.

• As concepções sobre a língua subjacentes à prática docente

A autora aponta a necessidade de se recolocar as discussões sobre a prática de alfabetizar, deixando de centrarem-se apenas nos métodos utilizados, elas devem levar...

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