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1000 palavras 4 páginas
Universidade Federal de Mato Grosso
Faculdade de Ciências Econômicas

Amartya Sen - Sobre Ética e Economia

Discente: Cláudio Fernando Oliveira de Lima
Disciplina: Economia e Ética
Prof. Gerson

Cuiabá-MT
Outubro/2014
Discente: Cláudio Fernando Oliveira de Lima

John Stuart Mill, merecia os comprimentos por refrear tão eficazmente sua bonachona cordialidade, não estava totalmente claro que congratulações devemos dar à economia política por sua alegada exigência, parafraseando Dante: “Abandonai toda cordialidade, ó vós que entrais!”. Talvez se pudesse admitir no economista, como pessoa, uma módica dose de cordialidade, contanto que em seus modelos econômicos ele mantivesse as motivações dos seres humanos puras, simples e práticas, não estorvadas por coisas como a boa vontade os sentimentos morais. Na evolução da economia moderna, existe algo do extraordinário no fato de a economia haver de fato evoluído dessa maneira, caracterizando a motivação humana nesses termos tão espetacularmente restritos. Uma razão dessa singularidade é que a economia supostamente se ocupa de pessoas reais. Outra característica surpreendente é o contraste entre o caráter conscientemente “não ético! Da economia moderna e sua evolução histórica, em grande medida, como um ramo da ética. Pode se dizer que a economia teve duas origens muito diferentes, ambas relacionadas à política, porém relacionadas de modos bem diversos, respectivamente concernentes à “ética”, de um lado, e ao que poderíamos denominar “engenharia”, de outro. No início de Ética a Nicômaco, Aristóteles associa o tema da economia aos fins humanos, referindo-se à sua preocupação com a riqueza. Ele considera a política “a arte mestra”. A política deve usar “as demais ciências”, inclusive a economia. Essa finalidade deve ser a favor para o bem do homem. O estudo da economia, e relacionado a busca da riqueza, mas a fundo está ligado a outros estudos, abrangendo a avaliação e

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