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Academia Imperial de Belas Artes
Este artigo pesquisa a criação da Academia Imperial de Belas Artes na cidade do Rio de
Janeiro, que teve na notória figura do laureado arquiteto francês Grandjean de Montigny o primeiro professor oficial de arquitetura do Brasil. Aborda a difusão do neoclassicismo na cidade do Rio de Janeiro, a partir da atuação do próprio Montigny e de seus discípulos.
Apresenta alguns exemplares dessa arquitetura civil oficial, concebida para transformar a paisagem carioca. Por sua monumentalidade, esses monumentos arquitetônicos destacavam-se do cenário urbano imperial. Quando dispostos junto à Baía de Guanabara, tinham como objetivo comunicar ao mundo que o Brasil estava se transformando num país civilizado. 4. CONCLUSÃO
Quando o Brasil se tornou a nova sede do governo português, era fundamental dotá-lo de uma capital adequada aos padrões europeus.
Uma das medidas de D. João incluiu a contratação de um grupo de artistas e artífices franceses que aportou no nosso país em 1816 para criar uma escola de ciências, artes e ofícios. Por motivo de atrasos e impasses, as aulas só foram inauguradas dez anos depois, não mais como de ensino técnico, mas como Academia Imperial de Belas Artes.
A opção pela escola de ensino superior artístico era uma tentativa civilizadora, que seguia os modelos da Beaux-Arts francesa e rompia com a arquitetura lusa no Brasil independente. Optava-se pelo modelo francês de ensino artístico, para civilizar o país e contribuir com seu desenvolvimento industrial.

A criação da AIBA no Brasil foi uma iniciativa pioneira que se antecipou à metrópole: a
Academia de Belas Artes de Portugal só foi criada em 1836, dez anos depois da inauguração da nossa.
O ensino de arquitetura foi ministrado oficialmente de 1826 a 1850 por Grandjean de
Montigny, que havia sido aluno de Percier e Fontaine e esteve à frente de um movimento inovador difundindo a arquitetura neoclássica no Rio de Janeiro.

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