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Eduardo Paes pede desculpas a aluno barrado com guias na escola
Prefeito e secretária de Educação se reúnem com família hoje e abrem sindicância
ANGÉLICA FERNANDES
Rio - Um pedido de desculpas oficial deve ajudar a restabelecer a fé na igualdade de crença do Estado ao aluno de 12 anos, que teria sido vítima de discriminação religiosa em uma unidade da rede pública de ensino. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária municipal de Educação, Helena Bomeny, vão receber na prefeitura hoje, o aluno e sua mãe, Rita de Cássia Araújo para se desculpar formalmente pelo episódio.
O encontro também esclarecerá o caso divulgado pelo DIA . De acordo com a família do garoto, a diretora da Escola Francisco Campos, no Grajaú, teria impedido sua entrada, semana passada, por ele usar guias do candomblé. Uma sindicância foi aberta para apurar o caso.
Por meio de uma carta aberta, professores da unidade declararam apoio à direção da escola. No documento, os funcionários relataram que “em nenhum momento houve desrespeito, desacato ou qualquer tipo de atitude preconceituosa por parte da diretora”. O grupo reforçou ainda que oferece tratamento igualitário aos estudantes, sem distinções de qualquer natureza.

A auxiliar de serviços gerais Rita de Cássia Araújo acompanha o filho em seu segundo dia de aula na Escola Panamá, no Grajaú: “Tenho orgulho da minha religião”, disse ele
Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Em nota, a Prefeitura do Rio esclareceu que “não admite qualquer tipo de discriminação nas unidades escolares da Rede Municipal” e por conta disso, a própria Secretaria de Educação irá investigar o caso e tomar as medidas cabíveis ao fim da apuração. O prazo de conclusão da sindicância é de 30 a 45 dias.
Rita de Cássia, apesar da oferta do prefeito, mantém a decisão de buscar reparação na Justiça. “Vamos ver o que eles têm para falar.

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