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Binômio (Saúde – Doença)

O binômio Saúde – Doença modificou-se ao longo do tempo, principalmente em virtude dos avanços tecnológicos da medicina, medicina diagnóstica, descoberta de novos medicamentos, avanços socioeconômicos, etc., que acompanharam e acompanham a evolução da civilizações.
A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece. (CANGUILHEM; CAPONI apud BRÊTAS e GAMBA,
2006).
Os quadros clínicos de doenças, semelhantes, ou seja, com os mesmos parâmetros biológicos, prognóstico e implicações para o tratamento, podem afetar pessoas diferentes de forma distinta, resultando em diferentes manifestações de sintomas e desconforto, com comprometimento diferenciado de suas habilidades de atuar em sociedade, assim sendo do ponto de vista do bem-estar individual e do desempenho social, a percepção individual sobre a saúde é que conta. (EVANS; STODDART, 1990).”
(OLIVEIRA; EGRY, 2000).
Mediante as constatações anteriormente mencionadas podemos considerar que a doença deve ser avaliada de forma individualizada, dadas as características particulares de cada indivíduo. Se a Doença é expressão do sofrimento e da intensidade da dor, então como a Saúde deve ser expressa? Como identificamos o estado de Saúde?
A saúde é silenciosa se comparada à doença. Normalmente convivemos com ela sem reconhecer a sua amplitude e importância. Por ser silenciosa, não lhe prestamos a devida atenção, e na maior parte das vezes apenas a identificamos quando adoecemos. Assim como a doença, a Saúde é uma experiência de cada indivíduo. Dificilmente ouviremos um indivíduo comunicar a outro que está com saúde, ao contrário do estado de doença, o qual é imediatamente compartilhado.
Ouvir o próprio corpo é uma boa estratégia para assegurar a saúde com qualidade, pois não existe

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