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Psicologia nas emergências e desastres
Durante nossa existência, todos nós seres vivos estamos sujeitos a impactos causados pelo acontecimento de desastres sejam eles de origem naturais ou humanas.
A não muito tempo a atenção era focada nos serviços de emergência, no impacto estrutural e social e no aspecto médico consequente desses eventos deixando-se fora do contexto o equilíbrio psicológico e emocional das pessoas vitimadas.
Eis que surge então a psicologia das emergências e desastres.
Durante o primeiro seminário nacional de psicologia e desastres ocorrido em Brasília em Junho de 2006, o mestre em bem estar social Horácio Toro Ocampo ressaltou a importância das seguintes questões:
Fases dos desastres: Pré impacto (ameaça, alerta), Impacto (momento do desastre) e o Pós Impacto (depois do ocorrido).
Tipos de atingidos :Traçar um perfil dos atingidos, uma vez que fatores como a cultura, posição social e histórico de problemas psicológicos contam maciçamente na hora do auxílio.
Fatores de risco para saúde mental em desastres: São os fatores que determinarão quais os mecanismos deverão ser usados, para uma melhor resposta por parte dos atendidos.
A dimensão e intensidade do desastre;
O número de mortos;
A duração;
O grau de previsibilidade;
Periodicidade do fenômeno;
Falta de costume;
Respostas psicológicas dos atingidos:
Primeira fase: Estado de choque, apatia , confusão e insensibilidade;
Segunda fase:Estado de dualidade.Os atingidos ficam mais dóceis enquanto os não atingidos ficam angustiados.
Terceira fase: Estado de euforia intenso, intenso espírito de solidariedade, atos de delito e depressão.
TORO ainda cita alguns objetivos terapêuticos fundamentais:
Adaptar comunidade atingida;
Restaurar e buscar imediatamente o equilíbrio “do eu”, reinserindo o individuo na vida normal;
Trabalhar a autoestima e autoconfiança das pessoas;
Trabalhar com sentimentos e pensamentos confusos relacionados a causa do desastre;
Reordenar a fé e os valores

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