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“De um modo geral, pesquisar é perceber um problema teórico ou prático a ser resolvido, formular hipóteses, testá-las e tirar conclusões. Portanto, o pesquisador é alguém que, identificando um problema em seu meio, pensa que a situação poderia ser melhor compreendida ou resolvida se fossem encontradas explicações ou soluções para ela. Quase sempre já se tem algumas ideias a respeito das possíveis explicações, traduzidas pelas hipóteses; resta verificar se elas são válidas e tirar as conclusões apropriadas a partir das observações.

Assim, a ciência distingue-se do senso comum porque este é uma opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições, crenças, enquanto que a ciência se baseia em pesquisa, investigações metódicas e sistemáticas e na exigência de que as teorias sejam coerentes e retratem a verdade sobre a realidade. A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional.

O pesquisador em sua atividade de pesquisa deve agir criticamente, com senso de realidade, buscando conhecer a realidade como ela é e despojando-se, para tanto, de preconceitos, tabus e imposições de qualquer ordem. Orientar-se pelo espírito crítico significa analisar rigorosamente as circunstâncias e fenômenos e observar se as conclusões ou afirmações feitas são consistentes, isto é, resistem a um confronto com os dados.

Agir criticamente significa buscar o sentido da prova que conduzirá o pesquisador a um conhecimento fidedigno, aproximando-o da realidade tal como ela é e não como quer vê-la ou condicionada por interesses impostos por terceiros. Para alcançar a realidade, o pesquisador deve opor-se ao dogmatismo, desenvolver a capacidade de ver e interpretar a realidade diferentemente da indicada pelos esquemas, interesses, valores e conveniências pessoais".

De posse dessas informações, disserte sobre a neutralidade científica e analise a postura que o pesquisador deve ter diante de questões de natureza pessoal, religiosa e cultural. Afinal, é realmente possível a

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