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Segunda Parte Através de um "flash back", o autor volta ao ano de 1603 para explicar a origem de Loredano: era frei Ângelo Di Luca que, em confissão, obteve o roteiro das minas de prata de Robério Dias. Abandona a batina e arquiteta um plano para ficar com a riqueza e com a bela filha de D. Antônio em cuja casa se hospeda como aventureiro. É também através desse "flash back" que ficamos conhecendo a origem de Peri: a família do fidalgo português passeava tranquilamente e Cecília corria pelos campos, quando rola uma imensa pedra e está prestes a esmagar a menina. É aqui que surge Peri, como herói, esbarra a pedra e salva Cecília da morte certa. A partir daqui, seu contato com a família será constante, sempre como “o guarda" de Cecília por quem devotava verdadeira adoração, pois o índio a confundia com Nossa Senhora. Não obstante, a filha de D. Antônio o despreza e magoa. Mas logo a menina percebe o lado sublime da ação do índio e a história vai-se concentrando, cada vez mais, no envolvimento dos dois. Após o "flash back", Loredano trama contra a vida de Álvaro (seu concorrente na disputa de Cecília), mas Peri o salva da morte, quando o vilão ia matá-la à traição. Sentindo que Isabel amava a Álvaro, Cecília, provocou o encontro dos dois, depois de ter presenteado a "irmã" com o bracelete que Álvaro lhe dera. Depois de tantas façanhas, Peri está a ponto de ser mandado embora: D. Lauriana, que não gostava do índio e achando que ele punha a vida de todos em perigo, exigiu que D. Antônio o despedisse. Aqui todo o heroísmo anônimo do índio se revela e ele continua respeitado pelo fidalgo português.

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