2 Trabalho De Fil Sofia 14
FESP – 2° SEMESTRE – MATUTINO.
MATÉRIA- FILOSOFIA.
PROFESSOR: PAULO NICCOLI RAMIREZ.
ALUNA: IRIS F. CAVALCANTI.
ATIVIDADE INDIVIDUAL/TEMA: FILOSOFIA MODERNA KANT E HUMEM.
Na Crítica da Razão Pura, o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) tinha um problema a resolver, que dizia respeito à seguinte questão: como posso obter um conhecimento seguro e verdadeiro do mundo? A resposta de Kant iria mudar o rumo da Filosofia Ocidental.Duas escolas filosóficas, tradicionalmente, respondiam de formas diversas ao problema do conhecimento. Para os filósofos racionalistas todo conhecimento provém da razão, enquanto que, para os empiristas ao contrário, somente os dados da experiência sensível forneceriam as bases para o conhecimento humano.Tanto em um como em outro caso, surgem obstáculos. Na medida em que deixa de validar suas investigações em testes práticos, torna-se dogmatico. Já o emperismo encontra oposição no ceticismo, que argumenta que a Natureza é o reino de contigente e, por esta razão, não pode ser fonte de conhecimento universal.O filósofo inglês David Hume (1711-1776), cuja obra Kant afirma tê-lo acordado do "sono dogmático", colocou sob suspeita o princípio de causalidade, que determina que, dado uma causa x, tem-se um efeito y. Por exemplo, tenho uma pedra em minha mão e a solto de certa altura (causa), tendo como consequência sua queda no chão (efeito).
Segundo Hume, não existe nada na causa (solto a pedra da mão) que contenha a relação objetiva de seu efeito (a queda no solo). Por mais vezes que eu repita a experiência, nada no mundo me dará a certeza de que a pedra cairá e não levitará, por exemplo. Portanto, conclui o filósofo inglês, a causalidade não está no mundo, mas é produto de nossos hábitos, ou seja, de tantas vezes ver a pedra cair ao ser solta, acreditamos que haja uma relação causal nos objetos, quando não passa de uma espécie de condicionamento psicológico.Kant também vai se voltar para o sujeito em sua réplica ao ceticismo