2 Relat Rio

1.0 Introdução

Um esquema estrutural ilustra como a construção transforma ações em tensões de forma a garantir a estabilidade. Para a construção podem existir diferentes esquemas, com diferentes complexidades e diferentes graus de aproximação da realidade. O nosso principal objetivo como engenheiros é elaborar um projeto seguro com um custo de construção e manutenção baixo. Para esse fim é necessário fazer uso de procedimentos e técnicas de cálculo que permitam uma boa aproximação ao comportamento real da estrutura. Sendo as estruturas de contraventamento responsáveis pela absorção de alguns tipos de forças (ex: vento) elas diminuem significativamente os deslocamentos da estrutura principal, assim, torna-se de suma importância analisá-las.
A consideração das ações horizontais no dimensionamento de edifícios obriga a dotar a estrutura de elementos resistentes em todas as direções. Como o efeito dessas ações é bastante variável e aumenta rapidamente com o acréscimo de altura, boa parte das estruturas esbeltas tende a apresentar deslocamentos que comprometem a estabilidade global da estrutura. Assim, torna-se imprescindível a análise dos efeitos causados pelas ações horizontais.
O contraventamento é uma estrutura auxiliar moldada para resistir a solicitações externas que podem surgir nos edifícios. Essa estrutura trabalha aumentando a rigidez da construção, proporcionando, assim, resistência às ações horizontais.
O sistema de contraventamento da nossa estrutura em si, se trata de um conjunto constituído por duas caixas de elevadores (núcleo resistente) e nas regiões onde mais afastadas das paredes rígidas os pórticos funcionam como elementos resistentes as ações horizontais, embora com menor efeito de travamento que as caixas.
Têm- se como objetivo deste trabalho
Obter as cargas de vento atuantes em cada andar;
Indicar os pórticos planos e paredes estruturais que resistirão aos esforços do vento em cada direção (x ,y);
Através do Método das Áreas de Influência,