1ARCADISMO

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ARCADISMO
O Arcadismo, também conhecido como Setecentismo ou Neoclacissismo, foi o movimento da produção literária brasileira na segunda metade do século XVIII. O nome faz referência à Arcádia, região do sul da Grécia que, por sua vez, foi nomeada em referência ao semideus Arcas (filho de Zeus e Calisto).

Contexto Histórico/ Social e Cultural

Ocorreu em meio ao Iluminismo (movimento cultural da elite europeia que visava ao esclarecimento – século das Luzes –, levando à difusão do conhecimento);
Independência dos Estados Unidos (1776);
Revolução Francesa (1789), que pregava os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade;
Inconfidência Mineira (1789), movimento que busca a independência do Brasil em relação a Portugal;
Economia: desenvolvimento industrial e comercial;
Despotismo esclarecido do Marquês de Pombal;
Fundação da Arcádia Lusitana (1756 – Academia Literária de Portugal).

Autores de referências e suas obras
Cláudio Manuel da Costa:
Obras Poéticas (1768);
Villa Rica (1773).

José de Santa Rita Durão:
Caramuru (1781);
Pro anmia studiorum instauratione oratio (1778).
José Basílio da Gama:
O Uraguai (1769);
Epitalâmio às Núpcias da Senhora. Dona Maria Amália (1769);
A Declamação Trágica (1772);
Quitúbia (1791).

Estilo que se propagou
Poesias;
Sonetos;
Poemas épicos;
Poesia Lírico-Amorosa;
Poema Heroico-Cômico.

Bucolismo/Pastoralismo: retrata uma natureza tranquila e serena, procurando o “Lócus Amoenus”, um refúgio calmo que se contrastava com os centros urbanos monárquicos.
Aurea Mediocritas: os poetas ou pastores, exaltavam a vida simples, equilibrada, espontânea e humildade.
Pseudônimos pastoris: o fingimento poético (simulação de sentimentos fictícios) é marcado pela utilização dos pseudônimos pastoris.
Carpe diem: significa aproveitar o dia, viver o momento com grande intensidade.
Fugere Urbem: os árcades buscavam uma vida simples, próxima da natureza, longe das confusões urbanas.
Objetivismo: as inutilidades eram cortadas. Os poetas

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