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1969 palavras 8 páginas
1 - INTRODUÇÃO

Colocar um projeto de arquitetura sustentável na ponta do lápis pode ser assustador para quem não está preparado para gastar um pouco mais com as obras. O que muitos se esquecem é de que o investimento é recuperado ao longo do tempo. Imagine não precisar pagar conta de luz e diminuir a quantidade de água consumida todos os meses. Faz toda a diferença no orçamento.
Para medir o nível de sustentabilidade das construções mundo afora, a organização Green BuildingCouncil, com sede nos Estados Unidos, criou o selo LEED. A sigla para Leadership in Energy and Environmental Design certifica os prédios e residências que atendem a alguns requisitos, nas categorias eficiência energética, uso racional da água, materiais e recursos e inovações e tecnologias.
Ao fazer uma avaliação, a instituição dá uma pontuação que vai de 40 a 110. Dependendo da nota atingida, o projeto recebe um selo LEED de prata, de ouro ou de platina. De acordo com a unidade brasileira do Green BuildingCouncil, nosso país já é o 5º no ranking mundial de construções sustentáveis, atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China. No entanto, os projetos certificados são todos de edifícios comerciais. Para receber o selo verde a construção deve atender a alguns pré-requistos que são obrigatórios e garantem um desempenho mínimo necessário a esses empreendimentos. Os critérios para a certificação LEED referem-se a essas cinco categorias: eficiência energética, uso racional da água, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, espaço sustentável e inovações e tecnologias.
O valor atual para construções de um empreendimento sustentável certificado está entre 2% a 7% a mais do que o custo de um empreendimento convencional. Em contrapartida, os custos operacionais são em torno de 6% a 9% menores: os valores gastos com água são reduzidos de 30% a 50%; com a energia, de 25% a 30%; e com a gestão de resíduos, de 50% a 70%, o que compensa esse investimento inicial

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