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Gestão empresarial
Atentar ao mercado de baixa renda é a grande jogada que impulsiona e sustenta o crescimento das Casas Bahia, além de uma estrutura enxuta.
Outro fator importante é a venda comissionada, pois os atendentes têm a obrigação de encantar os clientes, tornando-os fiéis à organização, o que representa uma melhor remuneração no final do mês. Prazos de entrega relativamente curtos, além de manter o controle de toda cadeia produtiva, no caso dos móveis, também influencia positivamente no sucesso, uma vez que sabendo quanto custa produzir, fica mais fácil definir uma estratégia de venda a preços mais baixos; pois o lucro, independente da posição em que ele se apresenta
(se na loja varejista ou na fábrica de móveis), no final ele terá o mesmo destino que é o bolso do fundador da empresa.
Também, podemos colocar como fator de sucesso, o domínio que o fundador tem da empresa, apesar de ser totalmente centralizada, ela têm trazido grandes oportunidades para a organização, já que é de domínio público que
Samuel Klein é duro nas negociações com os fornecedores. A visão global do negócio da família Klein impulsiona o seu crescimento, já que ela tem bem definido o seu foco, que é vender a prazo para população de baixa renda. E aconteça o que acontecer, ela não muda o foco, apenas faz ajuste de percurso, quando necessário (alteração de taxas de juro, por exemplo).
É fato que o crescimento econômico experimentado nestes tempos pós-real, onde houve um grande aumento na parcela da população em condições de consumir, favoreceu o seu negócio, já que esta parcela que entrou no mercado consumidor, foi justamente o da base da pirâmide, foco principal das Casas Bahia. Outro fator preponderante neste crescimento é a grande oferta de crédito existente no mercado, hoje em dia. Samuel Klein escreve, assim, de forma um tanto quanto peculiar, através das Casas Bahia, mais um capítulo da gestão

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