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Comissão de Controle Infecção Do Albergue São Francisco de Assis

Introdução

Uma das maiores preocupações na área da saúde é a alta incidência de infecção hospitalar ou nosocomial, isto é, infecção adquirida em ambientes hospitalares durante a internação ou após a alta do paciente, quando este esteve hospitalizado ou passou por procedimento invasivos. Ignaz Semmelweis é considerado pioneiro nos esforços do controle de Infecção Hospitalar (IH). O processo de coletar sistematicamente dados, analisar e instituir medicadas de prevenção ainda é a ferramenta mais eficaz no controle de infecções. Atualmente tem sido sugerida a mudança do termo IH por Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (IRAS). Considera-se que IH é infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de incubação por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas em geral, a partir de 48 horas após a internação. Diferentes microorganismos como bactérias, fungos e vírus causam IH. O grupo de patógenos, no entanto, que destaca é o das bactérias que constituem a microbiota humana e que normalmente não trazem risco a indivíduos saudável devido sua baixa virulência, mas que podem causar infecção a indivíduos com estado clínico comprometidos – denominadas assim bactérias oportunistas. Por isso, nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua equipe tenham cometido um erro na assistência prestada ao paciente. Isso só ficará demonstrado se as normas apropriadas de tratamento não forem seguidas ou se a infecção resultou de desempenho incompatível com os Padrões Vigentes da Instituição. As infecções hospitalares mais freqüentes são o trato urinário, sistema vascular, feridas cirúrgicas e trato respiratório. Os patógenos que lideram o ranking das IHs estão descritos na tabela a seguir:

Patógenos
Sítios comuns de isolamento do patógeno
Bactérias Gram negativas

Escherichia coli
Pseudômonas SP
Klebsiella SP
Proteus SP
Enterobacter SP

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