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CONTAGEM DE MICRORGANISMOS

Existem várias condições em que é conveniente quantificar a população microbiana de uma determinada amostra. Na análise da eficiência de agentes antimicrobianos ou a eficácia de práticas higiênco-sanitárias é comum determinar a população sobrevivente ao tratamento. Também, em determinadas condições clínicas, como em infecções do trato urinário, quando o número de um determinado organismo é superior a 100 mil/ml considera-se que esse organismo é o agente da infecção. Também é comum empregar técnicas para quantificar a população de microrganismos da água e alimentos para avaliar a qualidade microbiológica dos mesmos.
Os microrganismos podem ser quantificados de forma direta, contando-se microscopicamente o número de células presentes num determinado material ou superfície, ou indiretamente, efetuando-se análises da turbidez, determinação do peso seco, concentração de substâncias químicas (proteínas, pesquisa de determinada enzima ou produto final de uma via metabólica, DNA, RNA) ou através da contagem do número de microrganismos viáveis utilizando um meio de cultura apropriado. Essa possibilidade permite que se avalie a quantidade de microrganismos na água, em alimentos como leite, carnes, vegetais, superfícies, ar ou até mesmo em culturas puras.
Contagem microscópica direta – esse método requer o uso de câmaras de contagem especiais como a de Petroff-Hauser, na qual uma alíquota de uma suspensão da cultura ou de qualquer amostra é contada e o número de células é determinado matematicamente. O método é rápido mas não permite discriminar células vivas de células mortas. Também não é sensível o suficiente para determinação de populações inferiores a 1 milhão de células.

Contagem eletrônica – quantifica rapidamente o número de células numa suspensão, através da passagem do fluido por um orifício minúsculo contendo um fluxo de elétrons. Como as células não são condutoras, elas aumentam a resistência elétrica do fluido condutor e a

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