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O MUNDO DO TRABALHO CONTEMPORÂNEO
A relação entre subjetividade e trabalho está diretamente imbricada à especificidade assumida pelo trabalho em cada contexto histórico, social, econômico e cultural.
O mundo do trabalho contemporâneo vem sendo caracterizado por um cenário de profundas metamorfoses, exemplificado pela mudança nas relações laborais, cada vez mais dinâmicas e competitivas; no mercado de trabalho, onde proliferam-se as terceirizações, subcontratações; e nos modos de organização e produção, centrados predominantemente no capital. (Antunes, 2005).
Esse modelo capitalista de produção não interfere apenas na economia e nos processo de trabalho, mas também nas formas de agir, pensar e relacionar-se, e afeta significativamente os processos de sociabilidade e subjetivação.
As mudanças da estrutura produtiva trazidas pelo desenvolvimento tecnológico, avanço da automação, robótica e telecomunicações contribuíram para a desproletarização do trabalho fabril (redução significativa do contingente de operários industriais). A reestruturação produtiva engendra ainda uma abrupta mudança de paradigma, percebendo-se uma intensa flexibilização do mundo do trabalho observada nos trabalhos parciais, temporários, subcontratações, terceirizações que, de modo geral, expressam a realidade de precarização laboral.
As modificações no mercado de trabalho, por sua vez, são evidenciadas principalmente pelo crescimento do setor de serviços, alargamento de segmentos pouco estruturados, trabalhadores por conta própria, sem carteira assinada, subcontratações, empregos temporários ou part-time, perda de qualidade nos postos de trabalho, como baixa remuneração, ausência de direitos trabalhistas e previdenciários, pouca representação sindical ou política, entre outros.
Esse cenário de metamorfoses do mundo do trabalho tem como consequências mais explícitas o crescimento do desemprego, da pobreza; o enfraquecimento político das relações de trabalho; a redução do papel do

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