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Os Primórdios do cinema
Na primeira metade do século 20, a cinematografia alemã registrou desde as incertezas sombrias do expressionismo durante a República de Weimar até a perfeição estética nazista de Leni Riefenstahl.

Usando o que chamava de "truques mágicos", Ottomar Anschütz apresentava em fevereiro de 1895 seu "espetáculo de fotografias vivas", fazendo com que surgisse na Alemanha, pela primeira vez, o que se convencionou posteriormente chamar de "sessão de cinema".
Max Schadanowsky, em novembro do mesmo ano, integrava a seu show de variedades em Berlim alguns "curta-metragens", mostrados ao público ao lado de acrobacias, danças folclóricas e números com animais. Tanto Anschütz quanto Schadanowsky, entretanto, não chegavam nem técnica nem esteticamente aos pés do que viriam a apresentar os irmãos Lumière em Paris, a 28 de dezembro de 1895.

De forma geral, os primórdios do cinema alemão podem ser divididos em três fases: os primeiros anos do surgimento (1895-1906), a expansão (1906-1910) e a padronização do gênero que levaria ao longa-metragem (1910-1918). Até 1915, os diretores produziam seus próprios filmes e viajavam de cidade a cidade para apresentações do "teatro de fotografias vivas", visto por um público extremamente heterogêneo.

Entre 1911 e 1914, surgiram os longa-metragens, que logo passaram a ser considerados uma das maiores atrações do país, abolindo do mercado outras formas cinematográficas como documentários curtos ou filmes de animação. O uso da câmera foi aprimorado, descobriram-se novas técnicas de montagem, os atores adaptavam a atuação ao novo meio e os longas respeitavam uma linha narrativa linear.

Guerra – Antes da Primeira Guerra Mundial, a maioria dos filmes vistos na Alemanha vinha do exterior, principalmente da França. Tanto as comédias quanto os melodramas da época eram permeados por uma temática de ordem social, como o papel desempenhado pela mulher na sociedade de então. Durante a Primeira Guerra,

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