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1.2.4. OS JETS E OVERFLOWS
Estas máquinas, surgidas na década de 60, foram desenvolvidas para trabalhar a alta temperatura para resolver o problema de tingimento do poliéster.
Posteriormente, tiveram sua aplicação ampliada para diversos outros tipos de tecidos planos e de malha. O princípio de funcionamento está baseado no sistema venturi, que impulsiona tecido, na forma de corda, pela aceleração do banho no seu interior. Na figura abaixo está ilustrado um aparelho do tipo JET.

Nestas máquinas, a relação de banho pode ser bastante baixa, da ordem de 1:5 a
1:6, mas as condições devem ser definidas em função do artigo. Nos Jets o tecido é impulsionado pelo banho a velocidades reguláveis, que podem atingir 600 m/min. e aqui também a escolha recai sobre o tipo de artigo (sensibilidade) e tipo de tingimento (afinidade do corante para a fibra). A velocidade do banho pode atingir mais de 1000 m/min. A regulagem do fluxo de banho é dada pela escolha do diâmetro do venturi em função da largura e gramatura do tecido a beneficiar e do fluxo da bomba.
Em termos construtivos estas máquinas evoluíram muito, mas a base é, de maneira geral, a mesma. No interior de um reservatório cilíndrico se acondiciona o tecido em corda, que costurado nas pontas forma um anel que circula continuamente, impulsionado pelo Jet ou injetor (tubo venturi). Uma aspa ou molinete guia o tecido para a boca do injetor. A circulação do banho é provida por uma bomba centrífuga.
Nas máquinas mais modernas a RPM da bomba é ajustável para permitir a regulagem do fluxo de banho.
Os esquemas básicos dos Jets do ponto de vista hidrodinâmico são:
1.
2.
3.
4.

Máquina de injeção direta ou Jet puro,
Máquina de Jet a fluxo progressivo,
Máquina de injeção indireta com Jet submerso,
Máquina de injeção mista com Jet de fluxo progressivo e Jet submerso.

1.2.4.1. Máquina de Jet direto ou Jet puro
Neste tipo, a corda de tecido, deixando o recipiente contendo o banho, passa por um
tubo

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