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319 palavras 2 páginas
janaina.cavalli@diario.com.br
Fazer negócios no Brasil não é para principiantes: burocracia e altos impostos são apenas algumas das dificuldades. Apesar disso, o país tem uma cena empreendedora forte e que serve de exemplo para a Endeavor em todo o mundo. Leia abaixo entrevista com o diretor da Endeavor no Brasil, Juliano Seabra:

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DC — Qual é o papel do Brasil na comunidade internacional da Endeavor?
Juliano Seabra — O Brasil hoje é a principal operação que a Endeavor tem no mundo, seja pelo número de empreendedores ou pelo tamanho dos empreendimentos na economia brasileira. Também temos uma rede maior de mentores aqui. O impacto da Endeavor no mundo é feito pela operação do Brasil. Os processos seletivos de novas empresas, por exemplo, são mais rigorosos aqui. Nenhuma empresa aqui consegue chegar à final se não for realmente boa.

DC — Que tipo de empresas vocês buscam?
Seabra — A gente não quer só uma empresa que cresça. A gente quer uma empresa que inove, que seja comandada por empreendedores que também são líderes inspiradores, que fazem as coisas do jeito certo, sem atalhos, ainda mais em um país como o Brasil, onde o ambiente de negócios dificulta o surgimento de lideranças empresariais que façam as coisas do jeito certo. Para a gente é importante promover o exemplo.

DC — É mais difícil empreender no Brasil?
Seabra — Todo o empreendedor vai dizer que é muito difícil o ambiente de negócios no seu país. Mas vou te dar um número relevante sobre o Brasil: 25% dos empreendedores que a gente apoia no país tiveram algum tipo de dificuldade com a questão de impostos ou burocracia no processo de crescimento. Dificuldades sérias, a ponto de a empresa quase quebrar. Isso não acontece em nenhum outro lugar do

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