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INTRODUÇÃO
A mudança é palavra de ordem nos tempos que ocorrem, sendo que ninguém ou nada pode afirmar pode imune aos seus efeitos.
A área da saúde não é excepção e os sistemas de saúde são bem o exemplo disso.
O país tende a reproduzir os problemas de saúde da sociedade urbanizada e industrializada, nomeadamente a compressão da mortalidade associada e os problemas relacionados com atitudes e comportamentos sócios desajustados (Ministério da Saúde, 1999).
O cuidado como uma ação integral que tem significados e sentidos voltados para compreensão de saúde como direito de ser, resgata o tratar, o respeitar, o acolher e o atender o ser em seu sofrimento. É uma ação integral de relações de pessoas, com efeitos e repercussões de interações positivas entre usuários, instituições e profissionalismo, que geram uma atenção digna e respeitosa, com responsabilização, vinculo e acolhimento (Pinheiro & Guizardi, 2004).
A Atenção Básica e Saúde da Família, presentes no cenário da reforma sanitária brasileira, no que se refere ao modelo de atenção à saúde e organização dos serviços municipais que, na trajetória da descentralização foram sendo incorporados paulatinamente em nosso contexto. As reflexões em torno do legado da Atenção Primariam à Saúde e sua estratégia dos cuidados primários ainda hoje suscitam debates entre sujeitos e atores sociais envolvidos nas bases da Política Nacional de Saúde. No período anterior a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a Atenção Primaria à Saúde representa um macro referencial para organização dos serviços numa lógica que tinha como proposta ser uma das principais alternativas de mudança do modelo assistencial de mecanismos financeiros e operacionais, cada vez tem sido mais freqüente o uso do conceito Atenção Básica como referencia aos serviços municipais.
Nos últimos anos, vimos crescer no cenário brasileiro a Estratégia Saúde da Família (ESF), que vivenciou este debate ao explicar a superposição destes referenciais que permeiam a

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