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RACIONALIZAÇÃO DA PRÁTICA DA ASSISTÊNCIA

No início do séc. XX, no plano da relação capital-trabalho, os avanços do movimento operário e o amadurecimento do processo organizativo mantinham a classe dominante em estado de permanente ansiedade.

A sociedade capitalista estava à beira do colapso com uma economia deteriorada e um quadro social bastante preocupante.

Þ O clima de tensão envolvia permanentemente as relações sociais.

Þ O que se via era a “questão social” atemorizando a burguesia.

Þ Crescia a pobreza e generalizava a miséria.

ÞEra preciso encontrar novas formas de equacionamento da “questão social”.

Þ As novas estratégias de atendimento à “questão social” precisavam levar em conta essa nova organização societária com essa correlação de forças.

PROMÓRDIOS DA ASSISTÊNCIA

Na antiguidade, em torno de 3000 a.C, no Egito, Grécia, Itália, Índia a assistência era tarefa reservada às confrarias.

A ajuda concretizava-se na esmola esporádica, visita domiciliar, concessão de gêneros alimentícios, roupas, calçados, enfim bens materiais indispensáveis para minorar o sofrimento.

Preocupação dos filósofos Aristóteles, Platão, Sêneca, Cícero em racionalizar a assistência e não restringi-la à manifestação eventual ou esporádica.

Com o advento do Cristianismo a assistência ampliou a sua base fundamentando-se não só na caridade, mas na justiça social.

Os cristãos agregaram à assistência a dimensão espiritual situando a caridade como um dos pilares da fé.

Muitas práticas de exploração, repressão e dominação política e ideológica foram realizadas sob a denominação de caridade.

Com a Revolução Francesa “[...] deslocaram de novo a base da assistência, posicionando-a como um direito do cidadão e atribuído a todos o dever de prestá-la”.

Na Revolução Francesa o “Comitê de Mendicância” propôs a assistência social como direito e dever do Estado.

Da Idade Média até o século XIX “[...] a assistência era encarada como

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