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1325 palavras 6 páginas
“Pegar nos braços um filho com deficiência não é o sonho acalentado por nenhuma mãe. Mas, diante do destino, só resta ter força. E muito amor, é claro”.

A família em si mesma constitui uma unidade social significativa. Ela é parte de uma unidade social maior, a comunidade imediata e a sociedade.
Constitui o primeiro universo de relações sociais da criança podendo proporcionar-lhe um ambiente de crescimento e desenvolvimento, especialmente em se tratando das crianças com deficiência intelectual, as quais requerem atenção e cuidados específicos.
A influência da família no desenvolvimento de suas crianças ocorre primordialmente, através das relações estabelecidas por meio de uma via fundamental: a comunicação seja esta verbal como não verbal.
Rey e Martinez (1989, p.143), afirmam que, “a família representa, talvez, a forma de relação mais complexa e de ação mais profunda sobre a personalidade humana, dada a enorme carga emocional das relações entre seus membros”.
“Sem exceções, todo filho quando chega é um enigma, que nos encanta e amedronta desvendar”. (CLAUDIA WERNECK)
Para viver é preciso nascer e, o nascimento é um milagre.
Ao nascer, cada criança tem infinitas possibilidades e potencialidades e, conseqüentemente, traz aos seus familiares, novas esperanças à humanidade. Para a maior parte das famílias, o nascimento é um momento de celebração à vida, de orgulho, alegria, esperanças.
Porém, para outras famílias, o nascimento de uma criança pode representar uma mudança brusca no destino das pessoas envolvidas, gerando sofrimento, lágrimas, medo, desespero e um mundo a ser descoberto repleto de problemas especiais e mistérios.
Com dificuldades em aceitar e conviver com as diferenças, a sociedade deixará isto claro através de formas sutis e dissimuladas e, o preconceito social em relação ao novo membro da família, imporá seu peso.
A família começa então a vivenciar e perceber que seus problemas estão intensificados por atitudes e pré-requisitos

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