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FORMAÇÃO DO PROFESSOR Pensar a respeito da formação de professores dentro da história brasileira, nos leva ao passado, ao século XVI, onde após o descobrimento do Brasil, a igreja Católica tinha como dever evangelizar o povo. A princípio, os jesuítas tinham a tarefa de ensinar a doutrina Católica, pois a igreja tinha, segundo Melo (2001, p. 25) “o propósito de desenvolver um trabalho de evangelização missionária”. Os jesuítas eram chefiados pelo padre Manoel da Nóbrega, que cumpria ordens do rei de Portugal, Dom-João III. Assim “o primeiro plano de ensino que atendia a nossa primeira política educacional foi instituído por Nóbrega” (idem). Ainda de acordo com o autor, a história da educação brasileira iniciou-se no período da colonização e empregava-se a prática exigida pelo cristianismo, sempre com a fala de sermões, concessão de sua doutrina, sentimentos e pregação, fazendo com que a escola assumisse um novo caráter, “pedagógico, didático e formativo”. A ação educativa ministrada pelos jesuítas não atendia à realidade da colônia. Nesse período, não se tinha a preocupação em formar pessoas para o mercado de trabalho ou até mesmo pessoas críticas, mas, sim para seguir uma doutrina religiosa.
Enquanto isso, a elite colonial era privilegiada com uma sabedoria intelectual advinda da cultura europeia e aos índios, de acordo com Melo (2001, p. 26) “cabia apenas à catequese e a introdução necessária para torná-los mais dóceis”. Pode-se analisar que a educação não mudou muito, tendo em vista, que as camadas da elite ainda recebem uma educação de qualidade para ocuparem os melhores cargos de trabalhos, enquanto que as camadas desfavoráveis são subordinadas aos empregos de mão de obra barata, são pessoas que são muito escravizadas para conseguir o pão de cada dia. Este ensino implantando no Brasil, contava com o apoio e auxílio da coroa Portuguesa e constituiu-se em uma nova politica educacional que privilegiava a formação das elites e

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