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O filme inicia fazendo referência a Paris,primavera de 1794,reportando-se a uma sociedade onde os papéis sociais são difundidos,delimitando conceitos de liberdade e igualdade,a começar pelas relações entre homens e mulheres,participantes de tal contexto histórico.
A forma de governo inquestionavelmente corrompe os homens,que nutrem-se pela sede do poder.Fé e poder andam lado a lado,configurando uma estratégia de governo.O conceito de justiça é subjetivo,levando em conta citações de Maquiavel,como estratégias a que se mantenha o poder.
Durante o filme,acordos políticos são firmados e outros são rompidos.Observa-se que com o objetivo de se livrar de um oponente,este o acusa imputando-o o título de inimigo da pátria,num jogo ardiloso onde os interesses estão bem acima ou colocado por trás de “fraternidade”.
Este filme retrata uma passagem da Revolução Francesa, a fase do “terror”, comandada por Robespierre. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” era o lema da revolução, mas não era desta forma que a população francesa vivia.
Em 1794, a França estava sob o jugo do Tribunal Revolucionário. Ninguém podia se opor ao soberano porque era considerado contra-revolucionário. O Tribunal Revolucionário enviou milhares de pessoas para a guilhotina. É neste ano que Danton (Gérard Depardieu) chega em Paris e presencia o “terror” instaurado por Robespierre (Wojciech Pszoniak), seu companheiro durante a revolução. Ao tentar realizar mudanças, com o apoio de alguns revolucionários e do povo, foi considerado uma ameaça aos jacobinos (baixa burguesia aliada ao povo) e teve que enfrentar o Tribunal Revolucionário.
Segundo Jean Jacques Rousseau, a República é um contrato feito pelos súditos com o soberano, ou seja, o soberano deve exercer o seu poder em favor dos interesses dos seus súditos. Mas o filme mostra uma República que foi estabelecida sem sua principal essência. Não havia liberdade de expressão para o povo, pois eles não podiam contestar o soberano. Também não havia

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